quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Transparência.

A disciplina de Cobertura da Agenda Social recebeu Alberto Teixeira, fundador e diretor executivo da Escola de Formação de Governantes, que explicou como funciona a EFG e falou sobre transparência na política.

Em 1994 aconteceu o primeiro curso de Formação de Governantes da EFG, uma escola que escolhe seus “alunos” não pelo currículo escolar, mas pela atividade social e política que exerce ou deseja exercer.

Segundo Teixeira, a Escola foi criada com o objetivo de formar pessoal para exercer as tarefas de direção política, e não é uma escola do governo, mas uma escola de governo. Seus princípios norteadores são: a capacitação técnica-política, a formação ética e a visão sistêmica. O curso tem duração de dois semestres com 150 horas, dividido em 5 módulos que versam acerca de Política e Democracia, Estado e Sociedade, Economia, Políticas Públicas, Análise de Políticas etc.

Para o professor, a geração de políticos que está no poder é analfabeta política, muitos sequer sabem o que é democracia, e isto é o motivo de boa parte dos problemas sociais do Brasil. A falta de transparência é uma realidade na política brasileira. Pessoas sem o mínimo de ética e respeito com o povo respondem por grande parte dos cargos políticos.

De acordo com o diretor executivo da EGF, nem mesmo as ONG’S estão livres da falta de transparência, algo muito preocupante, já que essas organizações têm uma essência de honestidade e luta em favor do coletivo.

Teixeira acredita que o curso tem um papel fundamental na formação de políticos éticos e que buscam o bem coletivo, não apenas visam seus próprios interesses.
Israel Lima

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