Um discurso visivelmente apaixonado, desapegado de qualquer partidarismo ou teoria maior. Carregado de amor, com certeza. Sentimento que nasceu na falta de estrutura que o Estado, teoricamente responsável por zelar pelos direitos, e até mesmo de instituições privadas proporcionaram ao seu filho Davi, atualmente com 12 anos de idade.
Keila bateu de porta em porta com o objetivo de dar o que toda mãe quer para um filho: educação. Um sentimento que nasceu de um domínio particular, sanguíneo, é verdade, mas que unido aos casos de outras mães, gerou algo coletivo, que hoje engrandece nosso País, atuando em um setor pouco assisistido.
O Campe é um exemplo de instituição composta, acima de tudo, por pessoas guerreiras, não apenas interessadas em dinheiro. O exemplo disso é o próprio depoimento de Keila, que revela desentendimentos com o marido por conta da atividade pouco proveitosa financeiramente.
São atitudes como essa que provam que existem trabalhos que valem mais que qualquer remuneração. O apoio, a recompensa se enxerga nos olhos dos nosso "eficientes", cidadãos como nós. Dignos de respeito e dos direitos, tão caros na nossa sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário