quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comunicação e educação nas ondas do rádio

O último dos textos que falta para a complementação dos trabalhos dessa cadeira, por minha parte, é sobre a ONG Catavento, que contou com a participação de Tarciana Campos. A organização é uma das mais influentes no que diz respeito à defesa dos direitos da criança e do adolescente e, principalmente, a forma como esses sujeitos são tratados na nossa mídia, seja ela impressa, radiofônica, telivisiva ou internet.

A Catavento se propõe a trabalhar na área da comunicação, percebendo-a como estratégia de mobilização social, compreensão e transformação de realidades, a partir da aproximação com processos educativos. O grupo surgiu em 1991 no contexto universitário, onde estudantes se organizaram para produzir um programa sobre meio ambiente. Daí, a produção se transformou em uma organização, que ampliou horizontes e percebeu que a educação poderia se aliar à comunicação.

O público principal da ONG passou a ser o infanto-juvenil. Projetos de programas de rádio, principalmente, vem levando a Catavento a vários municípios do semi-árido, mostrando como a combinação comunicação-educação pode gerar resultados positivos, quanto ao combate da desigualdade social e da defesa da cidadania e dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Em 2004, a Catavento fechou parceria com a Rede ANDI, que tem como função monitorar a cobertura da mídia no que remete a criança e o adolescente. A Rede surgiu em 2000 e tem sido uma das mais atuantes e respeitadas na área.

O que mais chama atenção na Catavento é a apropriação de um meio de comunicação que parece ter sido feito para o mundo democrático. O incentivo à produção radiofônica tem gerado ótimos resultados, que podem ser conferido nos vários endereços que o site da Catavento disponibiliza na web.

Destaque principal para os programas Ondas da Cultura e Sintonia da Infância.

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