

A wikipédia está entre os quinze websites mais visitados no mundo segundo o serviço Alexa.com , mostrando que a cultura livre uma realidade, que é um movimento organizado e que tem tudo para dar certo.
Lógicamente que tudo não é mil maravilhas por se tratar se um projeto colaborativo muitas informações pode não estarem presentes, alguns casos vamos ter que lidar com a guerra de edições e os vandalismos, pois a wikipédia ainda carece de operadores voluntários para monitorar os conteúdos.
Mas o considero apesar de tudo o projeto de cultura livre mais organizado e bem sucedido não só por ser uma wikipedista, mas também por ser uma comunicóloga que preza o acesso à informação.
Alexandrina Oliveira
Estava aqui lembrando de quando comecei a faculdade. O primeiro semestre era uma maravilha. A sala era divida entre alunos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. Foi quando começamos a ter nosso primeiro contato com a comunicação, noções básicas das duas habilitações oferecidas na Universidade Federal do Ceará. No início veio a dúvida:
- Será que escolhi a habilitação (jornalismo) correta?
Era incrível como eu gostava da Publicidade tanto ou mais do que do Jornalismo.
Mas o tempo foi passando e meu contato com a Publicidade foi diminuindo. Só voltei a trabalhar diretamente com o assunto alguns semestres depois, em 2007, quando entrei na LIGA Experimental de Comunicação. Foi quando a paixão voltou. Na LIGA nosso trabalho era voltado para movimentos sociais, projetos da Universidade...
Tudo foi contribuindo para que seis meses depois eu escolhesse estudar um pouco mais da Cobertura da Agenda Social. Durante este semestre (2008.2) tivemos dez palestras, das quais uma, a última, foi inteiramente dedicada a uma Oficina de Publicidade Alternativa (Opa). Quem nos proporcionou esse intercâmbio de habilitações foram nossos colegas, também alunos da UFC e futuros publicitários, Danielle, Diego, Giórgia e Hercília. A Opa durou dois dias, tempo que não foi suficiente, mas fez com que discutíssemos conceitos e analisássemos algumas campanhas.
Na lista estavam peças da WWF, Greenpeace, entre outras ONG’s e empresas como Honda e Philips. Em todas elas, símbolos, frases, fotos tinham uma sintonia com o assunto abordado. É gente... É incrível como a publicidade pode ajudar no crescimento de uma instituição e na difusão de um conceito. Por isso a importância da Agenda Social utilizar a publicidade. Não precisa ser uma campanha megalomaníaca, com o melhor papel e divulgação em todos os outdoors da cidade, basta que a mensagem chegue ao público-alvo.
Para comunicar, serve um pedaço de cartolina, uma faixa, um cartaz, um spot na rádio, um e-mail, um gesto, uma intervenção no meio da rua, ou um blog como este, que fizemos na internet. O que não dá é para ficar parado esperando tudo acontecer, sem fazer nada para mudar, sem comunicar.
Por Pamela Lemos
Camila Grangeiro
Os dois últimos encontros da turma da disciplina de Cobertura da Agenda Social foram marcados por uma discussão que, dessa vez, abordou mais a fundo a questão da publicidade e propaganda.
A Oficina de Publicidade Alternativa (Opa) foi ministrada por alunos do curso de publicidade da UFC, e levou aos alunos da disciplina um olhar mais atento e analítico das propagandas que são veiculadas no mundo inteiro. Os alunos discutiram a diferença entre propaganda e publicidade, realizaram dinâmicas envolvendo marcas conhecidas no mercado e fizeram uma verdadeira leitura crítica da mídia publicitária.
Mas porque é tão importante essa análise? Muitas foram as conclusões para essa questão, opiniões de vários tipos surgiram, mas o que marcou foi a necessidade que todos sentiram de não comprar uma idéia se ela não for realmente boa, comprar no sentido de aceitar e compartilhar dela.
Se uma empresa tenta passar uma imagem que não é dela, ou tenta mostrar o que tem de melhor, tudo isso só vai ser possível se sua propaganda for bem elaborada. O que precisamos refletir é que a profissão também tem lados bons, e muito bons, diga-se de passagem. A oficina pôde mostrar um lado nem sempre conhecido da publicidade, o lado ético, sem enganação ou máscaras, mais humano...um lado alternativo.