sábado, 29 de novembro de 2008



A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) esteve presente nas discussões da Cobertura da Agenda Social, recebemos Maria Luiza Barbosa, vice-presidente da APAE, e Tetê Picanso, 2ª secretária da instituição, que nos falaram um pouco da sua luta e do funcionamento da APAE.


A APAE existe no Estado do Ceará há 36 anos e Maria Luiza trabalha na instituição há mais de 30 anos, nossa convidada ficou visivelmente emocionada ao nos relatar a história da associação. Maria Luiza não possui nenhum filho com deficiência intelectual, na verdade Maria Luiza teve seu primeiro contato com pessoas com deficiência quando foi designada pelo Estado para ministrar aulas no Instituto dos Cegos do Ceará, ao conhecer a proposta da APAE Maria adere ao movimento. Tetê também não tem nenhum filho ou parente com deficiência o que mostra que ainda existem pessoas capazes de se sensibilizar com a situação do outro e a ajudar sem requerer nada em troca. Pessoas com Maria Luiza e Tetê se doam de corpo e alma em nome da causa.


A APAE trabalha com pessoas com deficiência intelectual leve promovendo e articulando ações de defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços e apoio às famílias, direcionadas a melhoria de qualidade de vida da pessoa com deficiência.


Atendendo pessoas de 0 a 50 anos oferecendo educação e cursos profissionalizantes proporcionando a inserção no mercado de trabalho dessas pessoas que muito podem oferecer.


Além do atendimento aos deficiente intelectuais há também um atendimento aos pais, um serviço de orientação para que em casa eles possam ajudar na complementação do tratamento de seus filhos ajudando-os a se desenvolverem.
A APAE Fortaleza possui aproxidamente 410 alunos e mais de 100 profissionais entre assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e professores sendo uma parte cedida pelo Estado ou Município, uma parcela de voluntários e outros contratados pela instituição e todos têm especialização na área pedagógica voltada para deficientes.
Nossas convidadas frisaram que hoje é cada vez maior o número de deficientes formados pela APAE que conseguem uma colocação no mercado de trabalho e o quanto isso é importante para a auto- estima deles, o quanto isso dá orgulho aos pais.
Como qualquer instituição filantrópica a APAE luta para se manter através de campanhas de doação, através de um serviço permanente de telemarketing, atualmente conta com 400 sócios-contribuintes fixos. O papel da mídia é muito importante por dar notoriedade aos serviços prestados na associação gerando assim mais divisas e interesse no voluntariado.
Por Alexandrina Oliveira

Nenhum comentário: