quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Opa! Tem de haver comunicação!

Estava aqui lembrando de quando comecei a faculdade. O primeiro semestre era uma maravilha. A sala era divida entre alunos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda. Foi quando começamos a ter nosso primeiro contato com a comunicação, noções básicas das duas habilitações oferecidas na Universidade Federal do Ceará. No início veio a dúvida:

- Será que escolhi a habilitação (jornalismo) correta?

Era incrível como eu gostava da Publicidade tanto ou mais do que do Jornalismo.
Mas o tempo foi passando e meu contato com a Publicidade foi diminuindo. Só voltei a trabalhar diretamente com o assunto alguns semestres depois, em 2007, quando entrei na LIGA Experimental de Comunicação. Foi quando a paixão voltou. Na LIGA nosso trabalho era voltado para movimentos sociais, projetos da Universidade...


Tudo foi contribuindo para que seis meses depois eu escolhesse estudar um pouco mais da Cobertura da Agenda Social. Durante este semestre (2008.2) tivemos dez palestras, das quais uma, a última, foi inteiramente dedicada a uma Oficina de Publicidade Alternativa (Opa). Quem nos proporcionou esse intercâmbio de habilitações foram nossos colegas, também alunos da UFC e futuros publicitários, Danielle, Diego, Giórgia e Hercília. A Opa durou dois dias, tempo que não foi suficiente, mas fez com que discutíssemos conceitos e analisássemos algumas campanhas.


Na lista estavam peças da WWF, Greenpeace, entre outras ONG’s e empresas como Honda e Philips. Em todas elas, símbolos, frases, fotos tinham uma sintonia com o assunto abordado. É gente... É incrível como a publicidade pode ajudar no crescimento de uma instituição e na difusão de um conceito. Por isso a importância da Agenda Social utilizar a publicidade. Não precisa ser uma campanha megalomaníaca, com o melhor papel e divulgação em todos os outdoors da cidade, basta que a mensagem chegue ao público-alvo.


Para comunicar, serve um pedaço de cartolina, uma faixa, um cartaz, um spot na rádio, um e-mail, um gesto, uma intervenção no meio da rua, ou um blog como este, que fizemos na internet. O que não dá é para ficar parado esperando tudo acontecer, sem fazer nada para mudar, sem comunicar.

Por Pamela Lemos

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