segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

OPA! Uma tapioquinha? Um sanduíche? Propaganda enganosa

Antes de começar a detonar a OPA (oficina de publicidade alternativa), ministrada pelos impiedosos colegas Danielle, Diego, Giórgia e Hercília, gostaria de falar que fiquei com muita fome, e a falta da comida realmente vai influenciar nos comentários que aqui seguem..

Brincadeira.. (hehehe)

Bem, a oficina colocou na berlinda uma das minhas paixões: a publicidade e a propaganda. Embora postulante a jornalista, sou um apaixonado pelas sacadas inteligentes dos profissionais dessa área, que considero uma arte (leve-se em conta o meu conceito esdrúxulo de arte). Apesar deles me fazer perder aquele tempo, quando estou no fechamento de uma matéria, e, de repente, surge um comunicado interno que um anúncio de sapato vai "comer" metade de um texto que poderia salvar milhões de crianças do submundo das drogas, a publicidade é um meio vital do mundo moderno, capitalista e paradoxal quanto a sua racionalidade.

Interessante ouvir dos colegas conceitos que remetem a uma nova forma de fazer publicidade. Seria algo mais ético? Mais antenado com os movimentos sociais? Com a questão sócio-ambiental? É sempre válida uma pausa no tempo para avaliar a avalanche comunicacional que invade as páginas dos nossos jornais (ai que ódio), a bunda dos nossos ônibus e topics 55, outdoors, panfletos, televisão ou mesmo aqueles 15 minutos intermináveis de comerciais antes do de qualquer filme no cinema.

A atitude crítica a que nós somos chamados durante a oficina é por demais importante, assim como a definição dos conceitos, ou mesmo a apresentação de inúmeros pontos de vistas, de inúmeros acadêmicos diferentes. Não vou negar que me senti um pouco "menino véi", que a partir das revelações dos nosso colegas descobre um mundo diferente e se desencanta com muita coisa.

O que realmente importa para nós nesse momento é discutir o padrão de publicidade que pod existir. Algo mais respeitoso e, acima de tudo, compromissado com a variedade e com a diversidade de pessoas e situações na nossa sociedade. Acredito, sim, que a publicidade pode ter o seu lugar frente a uma socidade afim de formar cidadãos, mas também sou consciente das condições que o mercado impõe. Enfim, são essas as minhas palavras sobre as duas aulas prazerozas que tive oportunidade de participar com os colegas.

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