quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OPA

O último tema abordado na disciplina de Cobertura da Agenda Social foi a OPA (Oficina de Publicidade Alternativa) ministrada em dois dias por meus colegas Danielle, Diego, Giórgia e Hercília da disciplina de Comunicação Comparada, lecionada pela Professora Doutora Márcia Vidal aos alunos da habilitação em Publicidade e Propaganda.

Os condutores da oficina apresentaram noções sobre Publicidade e Propaganda discorrendo sobre as diferenças nas utilizações dos dois termos, e concluindo que hoje ambos se confundem, sendo utilizados muitas vezes para expressar exatamente a mesma coisa. De fato isto acontece com certa freqüência. Até mesmo no universo acadêmico, dentro do curso de comunicação social fazemos isso.

O grupo levantou ainda questões sobre propaganda socialmente responsável, como: “Sempre é possível fazer uma propaganda socialmente responsável?” ou “Até onde as empresas utilizam o marketing social para se promoverem?” ou ainda “Até onde as ações de responsabilidade social necessitam ser vinculadas às marcas das empresas?”. Questionamentos que nos fazem refletir acerca de tais propagandas desenvolvendo nosso senso crítico, não que devamos pensar que toda propaganda é mentirosa (como ela já é normalmente taxada), apenas devemos ter consciência de que a propaganda é uma construção. O que se diz nas propagandas normalmente não é mentira, apenas é apresentado de maneira que os elementos utilizados estejam dispostos de forma a causar no receptor da mensagem uma sensação que lhe desperte o interesse já existente de comprar determinado produto ou serviço. Claro que também há propaganda enganosa, e este foi outro ponto abordado pela equipe, diferenciar propaganda enganosa de imagem construída.

Por fim, aplicaram um exercício de “desconstrução” de logomarcas, para que a turma analisasse o que cada elemento queria transmitir: cores, modelos tipográficos, formas geométricas etc. Uma publicidade (e uma logomarca é publicidade) pode ter diferentes interpretações de acordo com a carga cultural e do “repertório” de cada receptor.

Nenhum comentário: