terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cultura livre: inteligência coletiva

O encontro da aula passada contou com a participação dos colaboradores Philipe Ribeiro e Uiraporã Maia. Não vou me ater aqui ao que eles são formados, ou em que e onde trabalham. O importante mesmo é a mensagem que trouxeram de um movimento que cada vez ganha mais forma e vez no mundo: a cultura livre.


Um discurso um tanto quanto preconceituoso com o jornalismo da grande mídia é verdade. Mas, as palavras de Philipe Ribeiro, embora carregadas de uma “revoltazinha” com jornalistas que não sabem fazer matérias em conflitos entre estudantes e prefeituras (brincadeira), nos remete a um movimento em que muitas pessoas estão imersas, mas que não fazem nem idéia.


Pergunte a qualquer um que trabalha com internet se o “clássico” IE (Internet Explorer) é melhor que “Mozilla Firefox”. A resposta, quase sempre antecedida de um “é claro”, vai direto para a segunda opção. E por que vários programas, como por exemplo, o “Mozilla”, tem superado os clássicos pacotes da “Microsoft” e de outras grandes indústrias da computação?


A resposta é simples, e os nossos colegas, que vieram especialmente para a discussão do tema em sala de aula, nos ajudaram a responder. Um software livre (opensource), por exemplo, possui um código aberto, que permite usuários de qualquer parte do mundo ter a liberdade de modificar aquele programa, tornado mais fácil o seu aperfeiçoamento.


É uma idéia relativamente nova. Teve seu nascedouro na década de 80, quando um desses pequenos gênios da história se irritou com uma marca de impressoras - que não liberou código de um programa para ele – e resolveu criar programa e disponibilizar código para todo mundo. Só para título de informação, esse cidadão se chama Richard Stallman.


Achei interessante quando Philipe Ribeiro falou da cultura livre, dessa vez de maneira geral, não apenas limitando-se ao software livre, como forma de uma inteligência coletiva, que não tem dono, não tem controle, nem deseja tê-los.

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