segunda-feira, 10 de novembro de 2008

MST

Desde as revoluções inglesas do século XVII e as revoluções americanas e francesas, os movimentos continuam lutando em prol da liberdade civil e de seus direitos como cidadão; hoje cada grupo social têm seus princípios que se tornou a base natural da organização política e do pensamento de todos os grupos sociais, mesmo como alguns princípios foram combatidos inicialmente não só pelos governos, mas pelos pensadores das camadas aliadas ao feudalismo e ao absolutismo, como utopia irreal e criminosa do ordenamento político à estrutura da sociedade, e o desenvolveu mais através do contato com a mudança da sociedade econômica, condicionada pela revolução industrial, transformador de privilégios dos homens e todo nível social.

O movimento sindicalista trabalhista percorreu vários caminhos até chegar a sua realidade bem atual através de reivindicações, apesar de se distanciarem bastante para chegar ao fim. Muito embora já conquistaram lugares importantes na sociedade,principalmente nos Estados unidos e na Europa Ocidental,um prosperidade material para a sua classe que, há meio século, ainda teria sido considerada pelos pensadores da classe dominante um perigoso sonho,a sua concretização representaria ,pela combinação de preguiça e luxuria nas classes inferiores.

A Joice disse que aqui no Brasil a questão social é lamentável, principalmente pelos excluídos que estão tentando lutar pelos seus direitos, por que gritar viva a paz! Se isso não está sendo cumprida pelas grandes classes sociais. Um bom exemplo é o MST que não é respeitado desde a sua criação no período da ditadura militar dos anos 60 e 70. A paz não se constrói com a proclamação de vingança, ódio e injustiça. Mas com o efetivo conhecimento da violência e o repudio formal pelos atingidos, e através da organização da sociedade, condenando sistematicamente todo e qualquer forma de violência.

A violência no campo tem dois pólos definidos a estrutura fundiária, que nos anos 60 privilegia a expansão do latifúndio de maneira escandalosa, fazendo do Brasil o país da maior concentração de terras do mundo, apesar de sua extensão territorial que é muito grande.Os incentivos fiscais e outra formas de proteção deram asas para que os fasendeiros se encravasse em todas as regiões do país,e por outro lado muitas pessoas dos sem terras,dos migrantes que exigem um lugar ao sol e direito de trabalhar na terra.

Essas pessoas que têm coragem de exigir seus direitos, apesar de muita violência por parte dos fazendeiros, guardas e policiais; os sem terra acabam sendo espancados, assassinados na base da resistência pelos seus direitos, através do latifúndio, matam o líder e todos os que procuram reorganizar a resistência, sejam os lideres sindicais, advogados, lideres de pequenas comunidades e todos que tentam ajudar os sem terra.

Esse tipo de acontecimento dos marginalizados nem sempre merece destaque nos meios de comunicação social,e se vai ser publicada recebe algumas mudanças afavor do fazendeiro e isso se compromete mais com o poder econômico e político da mesma, e os assassinos não sejam condenados, e seus mandantes sempre encontram formas jurídicas para absolver os criminosos.

Antes de tudo, eu peço a justiça o fim da arbitrariedade dos poderosos que calam a qualquer preço o clamor de milhões de trabalhadores rurais que lutam desesperadamente por um pedaço de terra, que lhe seja esperança de vida e futuro para si e para seus filhos, direito que nenhuma sociedade pode rejeitar.

O Deus do povo de Israel que afirmou: “Eu sou o senhor, teu Deus que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão (Êxodo 20,2) e que disse a Moises:” Desci a fim de libertar o meu povo das mãos dos egípcios, para fazê-lo subir para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel “(êxodo 3,8) que esse Deus libertador de todas as escravidões nos leva a transformar essa terra vasta e extensa como o Brasil em um país de paz e justiça,onde corra leite e mel,para garantir um futuro para todos de forma igualitária.

EMERSON DA SILVA

Nenhum comentário: