Os dois defendem o acesso irrestrito ao conhecimento, contato que não haja fins lucrativos no repasse do que está sendo veiculado na rede. É a lei do “quanto mais circular melhor”, que, segundo eles, garante não somente a divulgação do autor da “obra”, mas também o direito a novas visões de mundo e a reconstrução do contexto em que tal “obra” foi criada. Para exemplificar, Philipe apresentou trabalhos do cartunista Carlos Latuff, reconhecido internacionalmente por seus traços e defensor declarado do ideal de cultura livre. “Não é uma questão monetária que está em jogo. É inovar a forma de difundir e distribuir o que produzem por aí, sem controle de informação”, declara o cartunista.
Philipe e Uiraporã também estão na luta pelas rádios e TV’s comunitárias. Eles declaram que o direito à comunicação é universal, sendo fundamental para a representação da identidade de um conjunto de pessoas a transmissão dos pontos de vista desse coletivo. Assim, o que é veiculado se torna mais livre e, por conseqüência, mais democrático, distante do exaustivo jogo de interesses existente entre as emissoras e o Estado.
Edgel Joseph
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